Venda de produtos no Jirau da Amazônia completa 2 anos apoiando artesãos ribeirinhos e indígenas

Iniciativa de e-commerce promove o artesanato ribeirinho e indígena a partir de produtos sustentáveis

O Jirau da Amazônia, loja virtual fruto da parceria entre comunidades tradicionais, Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e Americanas, celebra 2 anos de existência neste mês. Ao todo, são 368 artesãos de 28 comunidades ribeirinhas do Amazonas e 315 famílias beneficiadas pela iniciativa de e-commerce, que reverte 100% do lucro para reinvestir no projeto.

No Jirau da Amazônia, os artesãos vendem acessórios, artigos de casa, artesanatos e peças decorativas produzidas com sementes naturais, fibras e madeiras de reaproveitamento. As vendas são feitas para todo Brasil por meio do site www.americanas.com.br/marca/jirau. No catálogo virtual dos produtos, os clientes podem encontrar fruteiras, cestos, jogos americanos, abanos, colares, pulseiras, bolsas, luminárias, redes, óculos e outras peças. Toda a produção é feita de forma sustentável com materiais reaproveitados da floresta.

“Tem sido uma honra para nós essa parceria com a Americanas, pois possibilitou muito aprendizado às comunidades e permitiu que os artesãos continuassem produzindo e vendendo em um período econômico desafiador, como o da pandemia. Com o e-commerce, os artesãos também têm acesso a clientes do Brasil e do mundo, o que aumenta a divulgação dos produtos da floresta”, diz o coordenador de Empreendedorismo da FAS, Wildney Mourão.

As peças e acessórios à venda no Jirau são feitos desde sementes a fibras, pedras, cipós e madeiras da floresta. Os valores variam de R$ 20 a R$ 500 e 100% do lucro é reinvestido no próprio projeto.

Os principais grupos de artesãos do Jirau da Amazônia são: Surisawa, da comunidade indígena Nova Esperança, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista; Entrelaçando Gerações, Grupo Mais Talento e Coleção Tumbira, da comunidade ribeirinha Tumbira, também na RDS do Rio Negro; o Grupo Banzeiro, de quatro comunidades da Floresta de Maués; o Formiguinhas do Saracá, da comunidade do Saracá, na RDS do Rio Negro; o Teçume D’Amazônia, da comunidade São João de Ipecaçu, na RDS Amanã; o Molongó, da comunidade de Nova Colômbia, na RDS Mamirauá; Grupo Asmik da comunidade três unidos na APA do Rio Negro e Associação Zagaia Amazônia, de Manaus.

O Jirau da Amazônia recebe apoio do Fundo Amazônia/BNDES e cooperação  estratégica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que também é responsável pela gestão das Unidades de Conservação (UCs) no Amazonas.

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Rodrigo Rivera